sábado, 31 de agosto de 2013

REFLEXÃO DE DISCIPULO


Certos trechos do caminho exigem decisão. As vezes é preciso falar, mas outras vezes é mais prudente calar. As vezes é preciso insistir, persistir, tolerar... mas vezes é mais inteligente mudar a rota para evitar colisões. Nós espiritas sabemos que o tempo é curto, por isto é preciso reavaliar urgentemente alguns condições do discipulato para melhor aproveitamento do tempo que nos resta.


Neste sentido, é necessário avaliar regularmente nossa utilidade na seara do Mestre, verificando quanto poderíamos ser mais produtivos, para não corrermos o risco da acomodação. Somos tão amados e protegidos que temos o dever de oferecer a contra partida de nossas potencialidades. Há tanta urgência e tantas necessidades que é preciso atentar para a boa aplicação dos “talentos recebidos de Pai”.

Outro ponto que exige reflexão e atenção diz respeito à nossa missão. É triste constatar que muitos dos ideais da Casa do Caminho tem se perdido na fogueira das vaidades humanas! As vezes somos espectadores silenciosos de companheiros que, ao se perceberem bem sucedidos por um momento, se lançam desesperadamente na obtenção de recompensas. Para alguns esta recompensa pode ser a simples ilusão do poder, da manipulação de consciências alheias... para outros, é recompensa material mesmo. A historia está recheada destes personagens, mas também podemos reconhecê-los nos nossos círculos sociais, como pequenos manipuladores da doutrina em favor de seu personalismo. O romance psicografado ACONTECEU NA CASA ESPIRITA, relata o  que pode acontecer quando entidades do plano espiritual se propõem a atentar contra os trabalhadores voluntários de um centro espírita para desmontar o trabalho ali realizado, usando para isto, o ego dos próprios trabalhadores.

Nos balcões das livrarias, há grande quantidade de títulos cujos autores buscam a fama e/ou a riqueza usando a Doutrina Espirita como pano de fundo de suas ambições. No You Tube se pode assistir milhares de vídeos de “strarlets” com a mesma intenção, sempre de forma amadora, mas sem medo do ridículo. Poucos, muito poucos, ainda mantém os ideais de Paulo de Tarso e dos primeiros discípulos na divulgação doutrinária, assim como a simplicidade e eficiência dos trabalhos da Casa do Caminho. Tão cegos pelo ego, estão convencidos de estarem um passo a frente na compreensão de tudo, quando na verdade estão dois passos atrás.

Antes de aceitar ou entregar a alma, convém refletir sobre uma recomendação de Jesus de dois mil anos atrás: “ ... mas antes, provai se eles são de Deus”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário