"Antes de nascer, a criança já viveu e a morte
não é o fim, A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce".
(de um papiro egípcio de 5000 anos)
Reencarnação
é o retorno sucessivo de um mesmo Espírito à vida em diferentes corpos.
Reencarnar é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou morrer.
"Se
é assim por que, então, a ciência a desconhece?" O
motivo é simples: como tudo o que é humano, o conhecimento científico também é
progressivo. A verdade academica é provisória. Qualquer estudante de hoje considera
normais fatos que ontem eram ignorados pelos cientistas: o movimento da Terra,
as partículas menores que o átomo, a composição química da água, etc.
Diariamente a ciência revê suas teses da véspera. Alguns cientistas renomados
pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson (inventor da
lâmpada elétrica), William Crookes (famoso físico e químico falecido em 1919),
Charles Richet (Prêmio Nobel de Medicina de 1913), e tantos outros.
Atualmente,
muitas universidades já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema,
como por exemplo os médicos da AME – Associação de Médicos Espiritas, ligados à
Faculdade de Medicina de São Paulo.
A
reencarnação não foi inventada pelos Espíritas: é uma das idéias mais antigas
da Humanidade. Um papiro egípcio de 3000 A.C. já a menciona. Outro, mais
recente, denominado "Papiro Anana" (1320 A.C.), diz: "O homem
retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências,
exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão
reveladas."
Na Grécia
clássica, Pitágoras (580 a 496 A.C.); já divulgava o reencarnacionismo. No
diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 A.C):
"É.
certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos". Esta
mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo,
Budhismo, Druidismo, etc. "Mas estas são religiões primitivas, não merecem
crédito!" - dirão alguns.
A
reencarnação está também na Bíblia. Jeremias (1:4-5): "Foi-me dirigida a
palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe,
te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci
profeta entre as nações." Ou, no Novo Testamento: "Digo-vos, porém,
que Elias já veio e não o reconheceram." (...) "Então os discípulos
compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista." (Mateus,
XVII, 12-13). E ainda: "Não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que
nascer de novo." (Jesus, em João, III, 3).
A
convicção dos Espíritas, entretanto, decorre de outras razões: Se entendemos
que não existe acaso - pois todo efeito possui uma causa - e se cremos que Deus
é Justo, somente a reencarnação explicará as diferenças econômicas, sociais,
físicas e morais entre os homens. Somente ela é compatível com o conceito de
evolução, também evidente em toda a natureza. É ela que confere sentido à
existência humana. E, também, a única explicação racional para o "deja
vu", esta sensação comum de já conhecermos pessoas ou lugares que nunca
vimos. Além disso, a reencarnação é confirmada universalmente por todos os
Espíritos Superiores, assim chamados pela coerência e pela elevação moral e
intelectual que demonstram no conjunto de suas mensagens mediúnicas.
Por outro
lado, a hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com
a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A idéia de que,
após a morte do corpo, nossas individualidades se percam em um "grande
nada" é, esta sim, insustentável, pois a própria ciência já descobriu que
"nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
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